“Perdi R$ 80 mil e quase desisti”: o prejuízo que mudou a trajetória de Léo Hoffmann
“Embora os retornos de longo prazo do Bitcoin tenham sido positivos, o Bitcoin experimentou vários períodos de perdas extremas e é um investimento altamente volátil – muito mais arriscado do que ações ou títulos. A visão de investimento da HL é que o Bitcoin não é uma classe de ativos, e não achamos que a criptomoeda tenha características que justifiquem a sua inclusão em portfólios para crescimento ou renda e não se deve confiar nela para ajudar os clientes a atingir seus objetivos financeiros. Não é possível analisar as suposições de desempenho para cripto, e, diferentemente de outras classes de ativos alternativos, ela não tem valor intrínseco”, afirmou a empresa em um comunicado que também observou que a plataforma começaria a oferecer negociações de criptomoedas para clientes.
Alguns dias atrás, o Deutsche Bank disse aos clientes que o Bitcoin era “apoiado por nada”, embora também fosse provável que acabasse sendo usado como um ativo de reserva por bancos centrais nos próximos anos.
E em janeiro, a investidora ativista Elliott Management disse aos clientes que o Bitcoin enfrentava um “colapso inevitável” porque, como ativo, ele “não tem substância”.
O argumento de que a cripto não tem valor fundamental baseia-se na visão de que outros ativos – ações, títulos, dinheiro, propriedade ou derivativos destes – geralmente dão direito aos detentores a um direito subjacente, como dividendos, juros, terra ou outros direitos legais. A cripto, por outro lado, é meramente um meio de troca cujo preço reflete apenas o equilíbrio entre oferta e demanda.
Embora a HL esteja certa de que o Bitcoin é volátil e arriscado, ele também tem sido uma negociação lucrativa. O Bitcoin está atualmente em US$ 121.000 por moeda e subiu 30% neste ano, em comparação com o S&P 500, que subiu 15%.
A “Fortune” entrou em contato com a HL para comentar, mas não houve resposta.
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