Um alimento que pode ser tranquilamente cultivado em casa é o tomate cereja, uma variedade de tomate cujos frutos são pequenos, geralmente do tamanho de uma cereja (como o próprio nome já diz). Seu cultivo é prático e pode ser feito em espaços internos, o que ajuda o tomateiro a produzir durante um ano inteiro.
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De acordo com o botânico Guilherme Ceolin, o tomate cereja pode ser cultivado em ambientes internos, justamente por ser capaz de produzir frutos sem precisar de uma planta ou “pé” tão grande, como um tomateiro da variedade saladete ou longa vida.
“Os indivíduos de um tomateiro cereja são, para usar um termo mais popular, ‘compactos’. Então, com um espaço pequeno de terra, um vaso ou floreira, em um beiral de janela ou sacada, é possível plantar este tipo de tomate e ter colheitas bem sucedidas e sustentáveis ao longo prazo”, conta Ceolin ao Metrópoles.
Guilherme explica que o maior benefício de cultivar tomate cereja em ambientes internos é poder controlar melhor os fatores essenciais para uma colheita bem-sucedida. Isso inclui a irrigação adequada, solo com nutrientes apropriados e proteção contra o frio ou calor excessivo.
O tomate cereja é rico em vitaminas A, C e K, e minerais, como potássio
“Um ambiente interno torna mais viável o controle das variáveis ambientais que farão o tomateiro produzir durante um ano inteiro, pois no ambiente externo todas as variáveis chave para uma planta frutificar são de difícil controle”, afirma o profissional.
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Ou seja, é a oportunidade perfeita de ter uma mini horta em casa. Nada melhor do que colher o tomate direto do pé e preparar uma receita com ingredientes fresquinhos.
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Cuidados essenciais para um cultivo bem-sucedido
- Boa irrigação, mas sem encharcar
- Boa luminosidade, seja natural ou com auxílio de lâmpadas artificiais
- Adubação correta
- Controle de folhas caídas, murchas ou doentes
- Proteção contra frio ou calor em excesso
“A principal dica que eu posso dar para quem quer cultivar qualquer planta é estudar bastante sobre a biologia da mesma: quantas horas de luz precisa, quanta água dar, qual profundidade do solo, etc… É importante entender como funciona e cuidá-la da mesma forma que se cuida um bichinho de estimação”, finaliza o botânico.
