NVDC34), que cede 1,83%, e Oracle (ORCL), que recua 5,82%.
A maioria das empresas do grupo conhecido como Sete Magníficas ficaram no vermelho, com destaque para Tesla (BDR: TSLA34), Alphabet (BDR: GOGL34) e Meta (BDR: M1TA34), que perdem 3,80%, 2,42 e 1,80%, respectivamente, nos primeiros negócios do dia. A exceção é a Apple (BDR: AAPL34), que avança 0,27%.
Demais índices também operam em baixa, com o S&P 500 caindo 0,83% e o Dow Jones, 0,41%.
A pressão vem de realização de lucros e da cautela diante do plano de expansão da OpenAI, avaliado em US$ 850 bilhões, com investidores potencialmente enxergando o movimento como excessivamente ambicioso.
A incerteza em relação à política monetária também pesa sobre os mercados. Após o Federal Reserve sinalizar cortes de juros mais rápidos, a alta recente do petróleo e declarações de dirigentes reduziram as apostas. Hoje, os swaps indicam cerca de 60% de chance de dois cortes de 0,25 ponto percentual até o fim do ano, ante 70% logo após a reunião do Fed.
Novos dados divulgados nesta quinta contribuem para o mal humor. Os EUA revisaram para cima o PIB do segundo trimestre para 3,8%, ante 3,3% da estimativa anterior, pegando analistas de surpresa. Já a inflação medida pelo PCE, o indicador favorito do Federal Reserve para conduzir sua política monetária, também foi ligeiramente revisada para cima.
Florian Ielpo, chefe de pesquisa macro da Lombard Odier Investment Managers, avalia que o corte recente de juros nos EUA “não significa que o banco central está cego para a inflação”. Ele alertou que “os mercados, viciados em cortes do Fed, podem passar por uma ressaca temporária”.
A temporada de balanços é apontada como o próximo catalisador. Para o Barclays, “o tema de IA está em terreno sólido, com a demanda superando a oferta, mesmo com grandes compromissos de investimento”.
Em relatório recente, o JPMorgan também chamou atenção para a concentração das apostas em tecnologia. O banco observou que “as cerca de 30 ações de IA do S&P 500 representam 43% do valor de mercado” do índice e foram responsáveis “por quase todo o crescimento de lucros e retornos desde 2022”.
Apesar da volatilidade, a instituição ressaltou que o consumo segue resiliente, com gastos em alta de 4,1% em relação ao ano anterior até agosto. Mas alertou que “posicionamento elevado, valuations altos e tomada extrema de risco em ativos de alta volatilidade justificam cautela, mesmo que isso já seja uma visão de consenso”.
(com Bloomberg)
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