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Ao mesmo tempo, o presidente Donald Trump alertou que permitiria que as forças israelenses “erradicarem” o Hamas caso a violência no enclave continuasse.
A chegada esperada de Vance tinha o objetivo de adicionar uma camada simbólica extra para ilustrar o compromisso da administração em manter o acordo intacto. A administração intermediou um cessar-fogo neste mês na guerra de dois anos entre Israel e Hamas. Mas uma nova rodada de violência no domingo destacou a fragilidade do cessar-fogo de 10 dias. Segundo o exército israelense, dois soldados israelenses foram mortos e outro ficou ferido quando militantes palestinos lançaram um míssil antitanque contra um veículo do exército.
Vários funcionários do governo Trump, falando sob condição de anonimato, disseram que há preocupação dentro da administração de que Netanyahu possa abandonar o acordo. A estratégia agora, dizem os funcionários, é que Vance, Witkoff e Kushner tentem impedir que Netanyahu retome um ataque total contra o Hamas.
Israel e Hamas se acusaram mutuamente de violar a trégua após repetidos surtos de violência nos últimos dias. Mas ambos os lados afirmaram que ainda estão comprometidos em manter a trégua.
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“Este é o momento que importa”, disse Khaled Elgindy, pesquisador visitante do Centro de Estudos Árabes Contemporâneos da Universidade de Georgetown. “É isso que vai definir o tom para se e como esse cessar-fogo vai se manter, ou o que ele realmente significa. Tudo isso está sendo estabelecido agora.”
Witkoff e Kushner reconhecem que a situação é “muito delicada” e que o acordo de paz que negociaram está em risco de desmoronar, segundo um alto funcionário da administração. Os objetivos deles são estabilizar a situação, garantir que a ajuda humanitária seja entregue em Gaza e assegurar que os corpos restantes dos reféns israelenses falecidos sejam devolvidos às suas famílias.
Em um esforço para encontrar os corpos, os Estados Unidos estão trabalhando com a Turquia para trazer uma equipe com expertise em recuperação de corpos devido à prevalência de terremotos na Turquia.
c.2025 The New York Times Company
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