A influenciadora Cíntia Chagas abriu o jogo sobre toda a situação de violência doméstica que viveu no casamento com o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP). Após as denúncias contra o ex-marido, ela revelou que recebeu muito apoio de mulheres feministas e da esquerda, grupos que eram constantemente atacados por ela mesmo, e não muito da própria direita.
Segundo Cíntia, quando a situação envolvendo o marido veio a tona, ela foi acolhida por muitas pessoas, inclusive da direta, mas contou que muitas das críticas que ela recebeu vieram dessas mulheres. Em contrapartida, ela foi muito apoiada pelas mulheres feministas e da esquerda.
“Recebi muito apoio, sim, mas as críticas vorazes que teceram contra mim vieram de mulheres de direita. Mas não tenho ressentimento porque eu fui uma delas”, contou a influenciadora no programa GloboNewsDebate desta terça-feira (21/10).
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O caso ganhou alta repercussão pública
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A influenciadora contou ainda que lembra que essa repercussão sobre as agressões que sofreu — quando detalhes do boletim de ocorrência dela contra o ex-marido saíram na imprensa — a fez refletir sobre de onde vinha aquela raiva que ela sentia das feministas.
“Agora, talvez mais madura, eu olho para trás e vejo que a raiva que eu tinha das feministas vinha da raiva que eu tinha daquilo que eu vivia na minha casa, no meu casamento. Então, eu precisava externar isso. Era um processo de negação”, contou também.
Segundo Cíntia, ela sentia uma sensação de querer fazer o casamento dar certo, uma pressão como mulher conservadora de fazer dar certo na família. “Os piores vídeos que eu fiz contra as feministas foram justamente em dias subsequentes a agressões mais graves que eu sofri”, revelou também.
Ao final do papo sobre o assunto, a influenciadora garante que não sente raiva ou ódio contra a parcela da direita que a criticou após expor todas as violências sofridas. “Eu peço a Deus que em algum momento elas entendam que elas estão agindo contra elas mesmas”, refletiu também.