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Leitura: Conheça trabalho invisível e precarizado que alimenta a IA: ‘Somos como fantasmas’
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Negócios

Conheça trabalho invisível e precarizado que alimenta a IA: ‘Somos como fantasmas’

Istoé
Última atualização: 17 de outubro de 2025 06:30
Istoé 11 Min Leitura
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Para que a inteligência artificial generativa realize um relatório de autópsia, trabalhadores em situação precária devem classificar e identificar milhares de imagens de crimes. Do Quênia à Colômbia, os anotadores de dados são cada vez mais numerosos e lutam para melhorar suas condições de trabalho.

Contents
“Escravidão moderna”“Como se suicidar?”“Salários justos”

+ Ganhador do Nobel de Economia adverte sobre riscos da IA: ‘Precisará ser regulada’

“Você tem que passar o dia olhando cadáveres” e “dar zoom nas feridas” para recortá-las e ajudar a IA a identificar essas imagens, “sem nenhum tipo de apoio psicológico”, explica à AFP Ephantus Kanyugi.

Este queniano de 30 anos classifica e etiqueta imagens para treinar algoritmos desde 2018. Ele também é vice-presidente da Data Labelers Association, com sede em Nairóbi e que conta com cerca de 800 membros.

A organização divulgará em outubro um código de conduta destinado às plataformas de anotação de dados para melhorar as condições dos trabalhadores, diante da ausência de uma legislação que regule esta atividade no Quênia.

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“Somos como fantasmas, as pessoas não sabem que existimos, que somos nós que ajudamos com o avanço tecnológico”, lamenta do outro lado do planeta Oskarina Fuentes.

Esta venezuelana de 35 anos, que mora na cidade colombiana de Medellín, trabalha para cinco plataformas de anotação de dados. Ela recebe entre 5 e 25 centavos de dólar (entre R$ 0,27 e R$ 1,36) por tarefa.

Graças a este trabalho, frequentemente invisível, os carros autônomos reconhecem pedestres ou árvores, os robôs conversacionais como o ChatGPT se expressam de forma natural e os sistemas de moderação filtram conteúdos violentos ou pornográficos.

E é um mercado em ascensão: em 2024 representou 3,77 bilhões de dólares (20,5 bilhões de reais), que devem crescer até os 17,10 bilhões (93,1 bilhões de reais) até 2030, segundo o Grand View Research.

“Escravidão moderna”

A IA precisará de verificação humana “enquanto continuar baseada no aprendizado automático”, diz o sociólogo Antonio Casilli, autor de um livro de pesquisa sobre o “trabalho do clique”.

São necessárias pessoas tanto na fase inicial para preparar os dados que alimentam os modelos, quanto na etapa final para avaliar a pertinência das respostas. As gigantes tecnológicas terceirizam esse trabalho para inúmeras empresas.

Uma das mais importantes é a americana Scale AI, na qual a Meta investiu recentemente mais de 14 bilhões de dólares (76,2 bilhões de reais). Entre seus clientes estão OpenAI, Microsoft e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Os anotadores de dados geralmente têm entre 18 e 30 anos e recebem uma remuneração muito baixa, apesar de terem formação de alto nível, observa Casilli, professor do Instituto Politécnico de Paris.

Eles vêm, em sua maioria, de países com poucos recursos, embora essa atividade também esteja se desenvolvendo nos Estados Unidos e na Europa, com salários mais elevados.

À medida que avançam, os modelos por trás do ChatGPT da OpenAI ou do Claude da Anthropic precisam se especializar em matérias complexas, como matemática, química ou idiomas pouco comuns.

O site da Outlier, filial da Scale AI, oferece múltiplas vagas de trabalho para especialistas em biologia, língua malaia ou programação em espanhol, com remunerações entre 30 e 50 dólares (entre R$ 163,00 e R$ 272,00) por hora.

No Quênia, por outro lado, a Remotasks, outra filial da Scale AI, paga aos seus anotadores de dados cerca de 0,01 dólar (R$ 0,05) por uma tarefa que pode durar várias horas, segundo Ephantus Kanyugi.

É “a escravidão moderna”, diz.

“As pessoas desenvolvem problemas de visão, de coluna, sofrem de ansiedade e depressão porque trabalham 20 horas por dia ou seis dias por semana, por um salário miserável, e é possível que nem sequer recebam o pagamento”, adverte.

“Como se suicidar?”

A Scale AI é alvo de várias denúncias nos Estados Unidos. Os funcionários acusam a empresa de trabalho não remunerado, de declará-los como autônomos e de expô-los a conteúdos traumáticos sem medidas preventivas suficientes, segundo documentos legais consultados pela AFP.

Os demandantes afirmam, por exemplo, que tiveram que abordar com uma inteligência artificial questões como “como se suicidar?”, “como envenenar alguém?” ou “como matar alguém?”.

A empresa se recusou a comentar as ações judiciais em andamento, mas reconhece que alguns projetos destinados a criar modelos de IA seguros podem incluir conteúdos sensíveis.

A Scale AI garante que sempre avisa os trabalhadores com antecedência e que eles podem interromper uma tarefa a qualquer momento. Também menciona programas e recursos dedicados à saúde mental e uma linha de atendimento telefônico anônima.

Segundo a companhia, ela oferece uma escala de salários transparente, com tarifas iguais ou superiores ao salário mínimo vigente nos locais onde opera.

Esses trabalhadores da IA podem se encontrar sem emprego ou pagamento de um dia para o outro.

Oskarina Fuentes acusa uma das plataformas que a empregava de não lhe pagar cerca de 900 dólares (R$ 4900,00), ou seja, três meses de trabalho, após uma atualização em seu sistema de pagamento.

“Perdi meu tempo, meu esforço, meu sono”, afirma.

Ela não pode nomear qual era sua empresa porque assinou um acordo de confidencialidade, uma prática frequente nesta indústria que condena ao silêncio a maioria dos trabalhadores do clique.

No Quênia, a Data Labelers Association contempla levar à justiça a Remotasks, devido às acusações de vários trabalhadores de que, em março de 2024, interrompeu o acesso à sua plataforma sem pagar o dinheiro que lhes devia.

A empresa matriz Scale AI admite uma redução de sua atividade no Quênia e afirma ter encerrado contas de anotadores por infringirem suas normas internas. Mas garante que as atividades realizadas foram remuneradas.

Microsoft e Meta se recusaram a responder às perguntas da AFP sobre suas relações com a Scale AI. O Pentágono não respondeu.

No caso da Anthropic, ela colabora com a SurgeAI, uma empresa emergente de anotação de dados também processada nos Estados Unidos.

O gigante da IA afirma que exige de seus terceirizados que sigam as normas relativas ao bem-estar dos trabalhadores encarregados de conteúdos sensíveis e que estabeleçam uma tarifa equivalente ou superior a 16 dólares (87 reais) por hora.

A OpenAI garante que possui uma normativa rigorosa para seus colaboradores em matéria de segurança no trabalho, remuneração justa, não discriminação e respeito aos direitos dos empregados. Caso esse código não seja respeitado, o criador do ChatGPT considera isso uma violação de contrato e toma as medidas cabíveis, afirma.

“Salários justos”

No entanto, os trabalhadores do clique, que na sua maioria trabalham por conta própria ou com contratos de curta duração, muitas vezes carecem de proteção social, lembra o sociólogo Antonio Casilli, que os qualifica como “subproletariado digital”.

No Quênia, o futuro código de conduta da Data Labelers Association, ao qual a AFP teve acesso, pretende estabelecer um contrato de trabalho com uma “remuneração justa”, garantir a liberdade de associação, o direito a pausas e a um apoio psicológico em caso de exposição a conteúdos nocivos. Mas essas reivindicações podem se transformar em um cabo de guerra com as empresas.

Nos Estados Unidos, cerca de 250 pessoas que trabalhavam para a GlobalLogic, uma terceirizada que treina a IA Gemini do Google, foram demitidas em setembro depois que vários funcionários denunciaram as diferenças salariais e tentaram obter melhores condições.

“Eles querem anotadores de dados submissos”, denuncia Andrew Lauzon, de 31 anos, que trabalhava para a GlobalLogic desde março de 2024 e foi demitido em 12 de setembro.

Membro do sindicato Alphabet Workers Union, este nativo de Boston reivindicava junto com outros colegas “salários justos”, “dias de folga” e “uma cobertura médica acessível”.

A GlobalLogic, contactada pela AFP, não quis fazer nenhum comentário.

Um porta-voz do Google afirmou que “como empresa, a GlobalLogic é responsável pelas condições de trabalho de seus funcionários”.

O grupo afirma que exige de seus terceirizados aderir a uma regulamentação, um tratamento justo e equitativo para seus trabalhadores. E assegura que realiza auditorias periódicas para verificar isso.

“Os gigantes tecnológicos não podem construir o futuro sobre uma força de trabalho descartável”, insiste Christy Hoffman, secretária-geral da federação sindical internacional UNI Global Union, que publicou no início de outubro um estudo sobre os trabalhadores na sombra da IA.

“É hora de os titãs do Vale do Silício serem responsáveis pelas condições de trabalho em sua cadeia de subcontratação”, acrescenta.

O trabalho do clique sofre sobretudo de uma falta de estrutura jurídica.

Na Europa, apesar da aprovação de uma ampla regulamentação sobre inteligência artificial, ainda existem “lacunas”, afirma a eurodeputada francesa de esquerda radical Leïla Chaibi.

“Não há nenhuma menção aos trabalhadores do clique no regulamento sobre a IA”, aponta.

E tudo isso considerando que milhões de pessoas realizam esse trabalho, essencial para o desenvolvimento dessa nova tecnologia.

“Se você é carpinteiro ou encanador, há sindicatos e um salário mínimo”, lembra Nacho Barros, de 54 anos e residente perto de Valência, na Espanha, que começou a anotar dados durante a pandemia.

“Esse trabalho também deveria ser reconhecido por todos os países como um emprego de pleno direito”.

O post Conheça trabalho invisível e precarizado que alimenta a IA: ‘Somos como fantasmas’ apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

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