Lembra da época em que um pen drive da SanDisk era o item mais cobiçado para transportar seus arquivos e fotos? A gigante americana, sinônimo de cartões de memória e SSDs, está provando que sua expertise em armazenamento é a chave para o futuro, e não apenas uma relíquia do passado. A companhia está mergulhando de cabeça no efervescente mercado de Inteligência Artificial, e os resultados já são impressionantes.
O movimento estratégico que acendeu o farol dos investidores foi o anúncio de seu novo SSD corporativo, o UltraQLC 256TB. Projetado para as colossais demandas da IA — desde a ingestão massiva de dados até a alimentação de data lakes de altíssima performance —, este lançamento promete velocidade, eficiência energética e confiabilidade em uma escala sem precedentes.
A reação de Wall Street foi imediata e avassaladora. O Bank of America mais do que dobrou seu preço-alvo para as ações da empresa, elevando a projeção de US$ 59 para US$ 125. Apenas no último mês, os papéis da companhia, negociados na Nasdaq, tiveram uma valorização de 120%, acumulando uma alta de quase 200% em 2025. O Morgan Stanley também elevou sua recomendação, classificando a ação como “Top Pick”.
Essa onda de otimismo não é infundada. A empresa está colhendo os frutos de inovações como a tecnologia BiCS8 e a introdução do High Bandwidth Flash (HBF). Segundo o CEO David Goeckeler, essas soluções não apenas elevam o desempenho, mas criam um “novo paradigma para soluções de inferência em IA”. Com a demanda aquecida e fundamentos sólidos, a SanDisk não está apenas acompanhando a revolução da Inteligência Artificial — ela está se posicionando para ser um de seus pilares de sustentação.