E-mail supostamente hackeado
Bolton foi embaixador dos EUA na Organização das Nações Unidas e assessor de Segurança Nacional da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, antes de emergir como um dos críticos mais veementes do presidente. Ele descreveu Trump como desqualificado para ser presidente em um livro de memórias que lançou no ano passado.
No indiciamento, os promotores disseram que Bolton compartilhou mais de mil páginas de informações sobre suas atividades diárias como assessor de Segurança Nacional, incluindo informações ultrassecretas, com duas pessoas não autorizadas de abril de 2018 a agosto de 2025. O indiciamento não mencionou os destinatários.
O indiciamento diz que as anotações que Bolton compartilhou com as duas pessoas incluíam informações que ele obteve em reuniões com altos funcionários do governo, discussões com líderes estrangeiros e briefings de inteligência.
Os promotores disseram que um “ator cibernético” ligado ao governo iraniano invadiu o email pessoal de Bolton depois que ele deixou o serviço governamental e acessou informações confidenciais. Um representante de Bolton informou ao governo sobre a invasão, mas não informou que ele havia armazenado informações confidenciais na conta de email, de acordo com o indiciamento.
O próprio Trump já foi indiciado por violações da Lei de Espionagem por supostamente transportar registros confidenciais para sua casa na Flórida depois de deixar a Casa Branca em 2021 e recusar repetidos pedidos do governo para devolvê-los. Trump se declarou inocente e o caso foi arquivado depois que ele ganhou a reeleição em novembro de 2024.
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