OPCT3), com preço-alvo de R$ 10. Segundo o banco, a tese combina crescimento operacional com possível destravamento de valor por meio de dividendos, em linha com movimentos recentes de pares globais como DOF e Tidewater.
O banco destaca a melhora operacional da empresa de serviços marítimos, com EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado saindo de menos de R$ 200 milhões em 2021 para próximo de R$ 1 bilhão, além de eventos de liquidez relevantes no radar. Esse cenário, segundo o BBI, pode abrir espaço para o início de uma agenda de remuneração aos acionistas.
Com base nas projeções, o banco prevê a distribuição de dividendos no valor de R$ 262 milhões em 2026 e R$ 574 milhões em 2027, o que implicaria em um dividend yield de 17,5% e 38%, respectivamente. Isso resultaria em um retorno total de 52% até o final de 2026, combinando o potencial de valorização de 34% da ação com o pagamentos de dividendos.

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Eventual política de dividendos
Embora a administração ainda não tenha formalizado uma política de dividendos, segundo o BBI, ela expressou uma posição favorável à remuneração dos acionistas, citando alternativas limitadas de alocação de capital e um foco no retorno de valor aos acionistas.
O BBI acredita que uma política formal poderá ser anunciada assim que a alavancagem cair abaixo de 2 vezes no próximo ano, potencialmente atraindo investidores e melhorando a liquidez (ADTV atualmente em R$ 3,7 milhões), o que continua sendo uma ressalva fundamental para a alocação de grandes fundos.
Riscos
Por outro lado, os analistas citam riscos ligados à alocação de capital em M&As (fusões e aquisições) com múltiplos elevados, aumento de capex (investimentos) e alta na taxa de juros doméstica.
Ainda assim, eles veem a empresa bem posicionada para capturar valor e acompanhar a tendência global de maior retorno ao acionista.
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