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“Esperamos que isso leve à próxima fase e que isso aconteça de forma pacífica.”
Um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos entre Israel e os militantes do Hamas interrompeu dois anos de uma guerra devastadora, mas segundo autoridades da ONU os comboios de ajuda humanitária enfrentam dificuldades para chegar às áreas atingidas pela fome extrema no norte de Gaza devido às estradas danificadas pelo conflito e ao fechamento das principais rotas.
O Programa Mundial de Alimentos da ONU afirmou que 560 toneladas de alimentos entram na Faixa de Gaza por dia, em média, desde o acordo de cessar-fogo, mas isso ainda está bem abaixo da escala de necessidade.
Okonjo-Iweala disse que o Comitê de Desenvolvimento discutiu a reconstrução de Gaza e seu eventual formato, e autoridades do Banco Mundial expressaram a vontade de trabalhar com as pessoas da região e outras.
“Queremos ajudar. Portanto, esperamos que isso signifique um caminho a seguir e a normalização da vida… para que as pessoas voltem a viver normalmente”, disse ela. “Isso levará muito tempo.”
Haoliang Xu, administrador interino do Programa de Desenvolvimento da ONU, disse à Reuters que as condições para a reconstrução ainda não foram estabelecidas — os planos estão tomando forma para uma conferência de reconstrução, mas o momento ainda não foi definido.
“O problema é: por onde começar?”, disse Xu, citando as últimas estimativas da ONU de que mais de 61 milhões de toneladas de entulho precisam ser removidas da área.
“Somos capazes, podemos fazer isso, mas as condições precisam ser adequadas.
Precisamos que os reféns sejam libertados, que os corpos sejam libertados”, afirmou, acrescentando que abrigo é outra grande necessidade diante da proximidade do inverno.
O Banco Mundial, a ONU e a União Europeia estimaram em fevereiro que a reconstrução de Gaza deve custar mais de US$50 bilhões e estão finalizando uma nova estimativa provisória de US$70 bilhões.
A campanha militar de Israel em Gaza foi lançada em resposta ao ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 foram feitas reféns, de acordo com registros israelenses. A operação de Israel matou mais de 67.000 pessoas, segundo as autoridades de saúde de Gaza, e reduziu o enclave a ruínas.
(Reportagem de Andrea Shalal)
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