foi retirada de pauta na noite de quarta-feira, inviabilizando sua tramitação. O impacto fiscal estimado é de R$ 46 bilhões até 2026.
“Diante desse cenário, é provável que o governo busque outras alternativas de arrecadação, como medidas relacionadas à tributação sobre operações e eventos financeiros (AOEF) e a implementação de novos projetos de lei, incluindo um corte linear de 10% em benefícios fiscais”, avalia Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.
O governo agora avalia alternativas infralegais para recompor parte da arrecadação, como um novo aumento do IOF, que pode ser feitos por decreto. O bloqueio de até R$ 10 bilhões em emendas também está na mesa.
No entanto, interlocutores da Fazenda reconhecem que o espaço de manobra é limitado, e novas tentativas de medidas arrecadatórias devem enfrentar resistências similares às que derrubaram a MP 1.303.
No caso da inflação, o índice oficial subiu 0,48% no mês, acima de agosto (deflação de 0,11%), mas abaixo da expectativa de 0,52%, segundo o IBGE. A surpresa desinflacionária veio principalmente de alimentos e serviços, o que ajudou a conter as taxas de longo prazo na curva de juros, mesmo diante do ruído fiscal trazido pela derrota do governo no Congresso.
“A mensagem trazida pelo IPCA de hoje foi estruturalmente benigna”, analisa Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos. “Nossa projeção, já em 4,4% para 2025, ganha contornos mais baixistas.”
Veja as taxas dos títulos do Tesouro Direto às 9h29 desta quinta-feira (9):

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