Eleito o melhor líbero da VNL 2025, Maique falou sobre a frustração por ter sido cortado da Seleção Brasileira no início da preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Embora já esperasse ficar fora da Olimpíada de Tóquio 2020, a exclusão precoce na reta final do último ciclo o desapontou. Em ambas as edições, Thales ocupou o posto.
– Para Tóquio, eu já esperava (ser cortado). Mas no ano passado, quando o Bernardo me cortou, foi uma surpresa, porque eu esperava fazer parte do processo. Estava com a expectativa de participar de todo o processo, viajar com o pessoal, jogar a VNL. Ir para a Olimpíada, eu não tinha expectativa, até porque ele precisava encerrar um ciclo. Via que não teria oportunidade. – afirmou o jogador, em entrevista ao “Bola da Vez”, da ESPN.
Maique destacou que a experiência foi difícil, mas usou a frustração como combustível para se dedicar ainda mais. Na Liga das Nações, ele liderou o Brasil como titular absoluto, com 119 defesas bem-sucedidas e a segunda melhor recepção.
Agora, o líbero volta o olhar para o futuro, mirando o ciclo olímpico de Los Angeles 2028. E feliz com a relação que vem construída por Bernardinho com o grupo.
– No início, ele falou que, por ser um processo novo, precisaria se conectar conosco. Mas é um cara muito tranquilo. Todo mundo o vê surtando, mais fechadão, nervoso na quadra, mas é um ser humano incrível, que eu admiro muito. Tem um coração gigantesco, que está sempre se divertindo, brincando, puxando orelha e nos motivando. O Bernardo tem várias facetas. Muitas vezes, é engraçado. Mas nossa Seleção é meio louca. Estamos na mesma sintonia e energia e está dando certo – diverte-se Maique.
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