Os contratos de minidólar (WDOX25), com vencimento em novembro, encerraram a última sessão (17/10) em baixa de 0,88%, cotados a 5.425 pontos, acompanhando o alívio externo após Donald Trump sinalizar o fim das tarifas sobre produtos chineses e reforçar um tom conciliador com Pequim. O movimento reduziu a aversão ao risco e sustentou a valorização das moedas emergentes, mesmo em meio a preocupações com o setor bancário americano e à volatilidade nas bolsas de Nova York.
No Brasil, o real seguiu o movimento global, com investidores atentos às falas do presidente Lula sobre política fiscal e à falta de novos indicadores econômicos.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, o minidólar voltou a ceder na última sessão, mantendo a sequência negativa e encerrando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. O comportamento indica continuidade do fluxo vendedor, com tendência de fraqueza enquanto não houver entrada consistente de volume comprador. Para reverter esse cenário, o ativo precisará superar a resistência em 5.430/5.435,5, o que poderia abrir espaço para 5.442/5.458 e, posteriormente, 5.479/5.490 pontos.
Do lado oposto, caso haja rompimento da região de suporte em 5.421/5.407, o movimento de baixa tende a se intensificar, mirando 5.387,5/5.373 e 5.352,5/5.342 pontos.
No gráfico diário, a leitura reforça o sinal de pressão vendedora. O ativo rompeu a média curta e se aproxima da faixa crítica dos 5.400 pontos, que, se perdida, pode acelerar a queda. Ainda assim, o contrato segue acima da média mais longa, o que mantém espaço para repiques eventuais. Para retomar o movimento de alta, será preciso superar 5.479/5.560, abrindo caminho para 5.582,5/5.608,5 pontos.
Já o rompimento do suporte em 5.421/5.387,5 deve ampliar o fluxo de baixa em direção a 5.359/5.325 pontos.O IFR (14) encerrou a sessão em 48,67, permanecendo em zona neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

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Dólar futuro (WDOX25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar também fechou com viés negativo, ainda que mantenha posicionamento acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. O padrão indica consolidação após o movimento de queda.
Para retomar a alta, será necessário o rompimento da resistência em 5.435/5.452, o que poderia impulsionar o ativo até 5.485/5.509,5 pontos. Caso o fluxo comprador ganhe força, o movimento pode se estender até 5.543/5.560 pontos.
Por outro lado, a perda do suporte em 5.421/5.405 tende a reforçar a pressão vendedora, com alvos em 5.387,5/5.352,5 e 5.334/5.325 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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