48% dos brasileiros aprovam a governo, enquanto 49% o desaprovam.
O novo levantamento aponta que a distância entre aprovação e desaprovação, que chegou a 17 pontos percentuais em maio e era de cinco pontos no levantamento anterior, agora soma apenas um ponto — o que é tecnicamente um empate.

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Para ministros, a classe média precisa estar no centro da disputa por representar um eleitor mais pendular, que ora oscila para esquerda, ora para direita.
Esses auxiliares acreditam que esse eleitor se move pela sensação de bem-estar econômico, em especial pela chamada “inflação do supermercado”, ou seja, as oscilações no preço de produtos como alimentos e outros itens de consumo.
Embora positivo para gestão petista em diversos pontos, a pesquisa mostra itens de atenção para o Palácio do Planalto. Segundo o levantamento, 56% dos entrevistados afirmam que o Brasil está indo na direção errada e 63% apontam que Lula não tem conseguido cumprir suas promessas.
Na avaliação de ministros, o eleitor está mais exigente, tem humor regido pela situação econômica do país e cobra novidades. O entorno de Lula está convencido que foi um acerto entrar na queda de braço com Congresso com discurso da justiça tributária, o que motivou a ampla aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil na Câmara e vê necessidade seguir implicando novidades.
O programa de reformas para casas, a Carteira Nacional de Habilitação mais barata e Gás para todos, são vistas como novidades da gestão que podem gerar bons dividendos políticos.
Ministros reforçam ainda que o governo não pode ter “soberba” com a reação da popularidade de Lula e que não há espaço para erro.
Na visão desses auxiliares, o governo precisa levar em conta um cenário complexo de polarização do país, em que antipetismo ainda é considerável, somado ao fato de Lula não ter maioria no Congresso e o apoio dos parlamentares oscilar de acordo com a pauta.
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