Ouro vive “bolha de 6 mil anos” e BCs devem vender, diz ex-Citi e Banco da Inglaterra
Compras constantes de bancos centrais, entradas firmes de ETFs no mercado, tensões comerciais entre EUA e China e a perspectiva de taxas de juros mais baixas nos EUA estão fornecendo suporte estrutural para o mercado, acrescentou Streible.
No campo geopolítico, o presidente dos EUA, Donald Trump, reacendeu as tensões comerciais com a China na última sexta-feira, encerrando uma trégua entre as duas maiores economias do mundo.
Enquanto isso, os investidores estão precificando uma probabilidade de 97% de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros do Federal Reserve em outubro, além de uma chance de 100% em dezembro. O ouro, um ativo sem rendimentos, tende a se sair bem em ambientes de juros baixos.
Leia mais: Insha’Allah! Alta do ouro cria patrimônio trilionário para famílias indianas
Analistas do Bank of America e do Société Générale agora esperam que o ouro atinja US$ 5.000 em 2026, enquanto o Standard Chartered aumentou sua previsão para uma média de US$ 4.488 no ano que vem.
“Essa alta tem força, na nossa visão, mas uma correção de curto prazo seria mais saudável para uma tendência de alta de longo prazo”, disse Suki Cooper, chefe global de pesquisa de commodities do Standard Chartered Bank.
A prata à vista subia 3,1%, para US$ 51,82, tendo atingido uma alta recorde de US$ 52,07 no início da sessão, impulsionada pelos mesmos fatores que dão suporte ao ouro.
The post Ouro faz novo recorde e supera US$ 4.100 pela 1ª vez; entenda motivos appeared first on InfoMoney.