Previdência pública vai custar R$ 1 tri em 2026 — e pode não bancar sua aposentadoria
Segundo Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência, a previdência privada e o seguro de vida são soluções complementares fundamentais para um planejamento financeiro sólido para o futuro.
“Enquanto a previdência permite a acumulação de recursos para o futuro, propiciando a realização de projetos e estabilidade nas etapas de vida mais avançadas, o seguro de vida protege a família e o patrimônio diante dos mais diversos imprevistos, desde a perda temporária de renda até a cobertura de doenças graves”, explica.
A diretora de parcerias financeiras da MAG Seguros, Larissa Althoff, afirma que a combinação desses dois instrumentos é a soma de uma acumulação de longo prazo com a proteção imediata.
“A previdência acumula e o seguro preserva. Juntos, eles garantem liquidez imediata na ausência do titular, asseguram uma continuidade do patrimônio e mais tranquilidade para o titular e sua família”, afirma.
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O levantamento aponta ainda que 71% dos entrevistados com previdência privada afirmam possuir uma poupança, frente a 47% entre os que não contam com um plano. Além disso, 69% dizem ter uma reserva financeira para emergências, contra 40% daqueles que não investem na previdência.
“Quem investe em previdência tende a adotar uma postura mais estruturada em relação às finanças, que inclui não apenas a preparação para o futuro, mas também a preocupação de contar com um lastro financeiro para fazer frente a eventuais imprevistos.”
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Por que combinar previdência privada e seguro de vida?
De acordo com Althoff, da MAG, o seguro de vida atua principalmente antes da aposentadoria, oferecendo proteção imediata para o titular e seus dependentes, podendo ser acionado em caso de morte ou invalidez, como acidentes e doenças graves, para substituir renda e quitar dívidas. A ferramenta financeira também pode ser útil para despesas durante o processo sucessório, como os gastos com inventário.
“O seguro facilita a transmissão do patrimônio de forma harmoniosa. E, claro, vai preservar o padrão de vida dos herdeiros. E tudo isso sem dilapidar o patrimônio que foi construído ao longo de uma vida de trabalho.”
No caso de empresas, o seguro de vida pode diminuir os impactos financeiros e operacionais na ausência inesperada de um proprietário ou sócio.
Isso porque a apólice (contrato de seguro) pode garantir uma indenização financeira imediata à família ou aos herdeiros, o que ajuda a compensar a perda de renda e a proteger o patrimônio construído. É uma forma de evitar que a empresa precise usar seus próprios recursos ou vender ativos para cobrir essas despesas.
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“Já no caso da previdência privada, a grande diferença é que ela tem como ponto central proteger durante e após aposentadoria através de um capital acumulado. Isso vai gerar uma renda complementar e claro, estabilidade financeira nesse momento da aposentadoria”, aponta Althoff.
No aspecto fiscal e sucessório, os dois produtos apresentam vantagens semelhantes e complementares: ambas as soluções não entram em inventário, garantindo liquidez imediata para os beneficiários, e não sofrem incidência do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), “o que faz o valor seguir limpo para os herdeiros”, segundo a diretora da MAG.
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