A central Thaisa falou com empolgação sobre o início de temporada do Gerdau Minas e projetou “outra energia” na Superliga. A bicampeã olímpica buscará sua 15ª medalha na competição (tem oito ouros, cinco pratas e um bronze). O time de Belo Horizonte estreia contra o Batavo Mackenzie, na terça-feira (21/10), às 21h, na Arena UniBH. Na última edição, a equipe caiu na semifinal, diante do Osasco São Cristóvão Saúde.
– Estou muito feliz. A temporada passada foi muito difícil, pesada para mim. Nessa estou vendo uma outra equipe, com energia diferente, foco diferente, companheirismo e parceria muito diferentes. Então isso está me trazendo muita alegria, uma vibração muito alta. E isso é mais importante do que o próprio voleibol em si. A frequência correta, o clima, a energia e os objetivos corretos, de estar ali uma pela outra. Tudo isso vibra muito mais do que o melhor time, sabe? Acredito que a gente está no caminho certo. E eu estou muito feliz e motivada para isso – afirmou Thaisa.
Em busca de conexão
No final do mês passado, o Gerdau Minas disputou dois torneios amistosos: a Copa Brasília, que conquistou ao vencer o Dentil/Praia Clube, por 3 sets a 0, e a Taça Brasil, na qual foi vice-campeã, ao perder, de virada, para o Sesc RJ Flamengo, por 3 a 2. Já no último dia 4, o Gerdau Minas ergueu o troféu do campeonato mineiro.
– Qualquer título tem um significado. E foi importante porque é a nossa casa. Jogar contra o Praia é sempre muito motivante, até por essa rivalidade que foi criada ao longo desses anos. Jogar contra uma grande equipe como o Praia, com grandes referências, e ganhar dentro de casa, tem um gostinho, digamos, mais especial. Mas a gente tem o pé no chão e sabe que isso não significa nada. Foi o primeiro meio passo que a gente deu aos nossos objetivos. Sabemos que tem muita coisa para aperfeiçoar, melhorar. Ficamos muito felizes, comemoramos, mas temos plena consciência de que é só o começo e que temos ainda muito trabalho pela frente – disse Thaisa.
A capitã do Gerdau Minas apontou quais deverão ser os maiores desafios da equipe nessa Superliga. Uma das novidades é a chegada do italiano Lorenzo Pintus, que substituiu o compatriota Nicola Negro.
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– Nesse início vai ser ajustar, achar conexão. O time mudou completamente, principalmente, o sistema de jogo. A forma de trabalho do Lorenzo é muito diferente. É ir buscando esse refinamento, treino a treino, e ter paciência porque é tudo novo para todo mundo. Ter essa vontade de ajudar, de colaborar uma com a outra, de se fortalecer nas dificuldades, porque vão acontecer nesse início, mas tenho certeza de que podemos vencê-las se estivermos unidas – concluiu Thaisa.
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