Bitcoin agora: BTC recupera US$ 112 mil, confira os níveis de suporte e resistência para a semana

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Bitcoin agora: BTC recupera US$ 112 mil, confira os níveis de suporte e resistência para a semana

Após um período de forte correção, o Bitcoin agora conseguiu recuperar a faixa de US$ 112 mil, nível considerado crucial pelos analistas para definir os próximos movimentos do mercado.

De acordo com Alex Adler Jr., analista da CryptoQuant, o cenário ainda exige cautela.

No entanto, ele aponta que há sinais claros de estabilização que podem sustentar uma recuperação mais ampla caso os compradores consigam manter a pressão de alta.

O par BTC/USD mostrou forte volatilidade nos últimos dias.

O preço atingiu um máximo local em US$ 115,4 mil antes de perder força e cair rapidamente para US$ 108,6 mil.

Desde então, a criptomoeda tem se mantido em uma faixa estreita entre US$ 108,8 mil e US$ 109,8 mil, com volumes de negociação relativamente fracos, até recuperar US$ 112 mil nesta segunda.

Segundo Adler Jr., esse comportamento indica que o mercado entrou em uma fase de consolidação, com máxima atenção voltada para o nível de US$ 112 mil.

Bitcoin agora: níveis técnicos de curto prazoPara o analista, do ponto de vista técnico, US$ 111 a 112 mil funcionam como a principal resistência imediata.

Caso o Bitcoin consiga se consolidar acima dessa faixa, abre-se espaço para uma retomada em direção aos US$ 114 a 115,4 mil, zona que marcou a última tentativa de avanço.

Já do lado negativo, o suporte de US$ 108,6 a 109 mil é o mais observado.

Adler Jr. ressalta que a perda desse patamar pode levar a um teste mais profundo da área entre US$ 106 e 105 mil, o que caracterizaria uma nova rodada de correções.

O momentum de 30 dias do Bitcoin reforça essa leitura. O indicador entrou novamente em terreno negativo, variando entre −1% e −2%, sinalizando uma tendência neutro-baixista.

Durante a maior parte da semana, o BTC não conseguiu sustentar avanços consistentes e permaneceu pressionado por máximas descendentes.

Para uma reversão clara de alta, o ativo precisa não apenas superar os US$ 112 mil, mas também manter o momentum acima de zero por vários dias consecutivos.

Para mais detalhes sobre a previsão Bitcoin 2025 e outras estimativas, continue em nosso artigo.

Pressão das opções e expectativas do mercadoOutro fator importante é o mercado de opções de Bitcoin, que mostra um claro deslocamento de expectativa.

O chamado ‘Max Pain’, nível em que os contratos de opções geram maiores perdas para os investidores, caiu de US$ 115 mil para US$ 113 mil nesta semana.

De acordo com Adler, isso sugere que o mercado tende a buscar uma estabilização na faixa de US$ 112 a 114 mil, justamente próxima da resistência apontada pela análise técnica.

Enquanto isso, os traders continuam posicionados de forma dividida. O interesse em calls (opções de compra) aumentou na região de US$ 120 a 126 mil, refletindo otimismo de médio prazo.

Já as opções de venda mantêm proteção mais robusta abaixo de US$ 105 mil, reforçando o risco de correção caso os suportes mais próximos falhem.

Dados on-chain apontam cautelaNos indicadores on-chain, o quadro segue misto. As reservas de Bitcoin nas exchanges caíram 2,15% na semana, para cerca de 2,58 milhões de BTC, indicando menor pressão de venda imediata.

Por outro lado, a capitalização de mercado caiu mais de 5%, acompanhando a retração no preço.

O número de carteiras ativas também encolheu quase 10%, sinalizando menor participação do varejo no movimento atual.

Já as taxas de mineração recuaram 21%, refletindo um mempool mais vazio e menor competição por espaço nos blocos.

Em contraste, o hashrate da rede subiu 1,3%, reforçando a segurança do protocolo e indicando que os mineradores permanecem confiantes na sustentabilidade do ecossistema.

De acordo com Adler, um ponto de atenção está nos fluxos de stablecoins e ETFs de Bitcoin à vista nos EUA.

Os dados mostram que, apesar de algumas entradas pontuais, o saldo líquido semanal voltou a ficar negativo.

Somente no dia 26 de setembro, houve saída de US$ 514 milhões, o que empurrou a média semanal para território negativo em cerca de US$ 77 milhões.

‘Esse comportamento revela que a demanda institucional não tem sido suficiente para sustentar os preços no curto prazo.’, disse.

Ainda assim, o cenário de liquidez nos Estados Unidos permanece favorável.

O indicador que relaciona o preço do Bitcoin à base monetária americana mostra um valor justo estimado em US$ 127 mil, acima da cotação atual.

Para Adler, isso aponta que estruturalmente, há espaço para que o ativo recupere valor caso as condições de mercado melhorem.

Derivativos e alavancagem em quedaNos mercados futuros, a dinâmica de alavancagem passou por um processo de descarregamento controlado.

O Open Interest caiu mais de 6% em uma semana, acompanhando a retração do preço.

A correlação positiva entre ambos indica que não houve uma pressão vendedora intensa, mas sim uma redução gradual das posições compradas.

Conforme o analista, esse movimento tende a aliviar o risco de liquidações em cascata, embora também reduza o ‘combustível’ para uma retomada imediata.

A taxa de financiamento dos contratos futuros permaneceu levemente positiva, mas abaixo da média histórica, reforçando o tom de cautela.

Para Adler Jr., esse ambiente sugere que o mercado deve permanecer em um padrão lateral ou levemente baixista até que haja um aumento consistente no interesse aberto e nas entradas de capital via ETFs e stablecoins.

Com base em todos os indicadores, Adler Jr. avalia que o cenário de curto prazo é de consolidação, com viés lateral-baixista.

O nível de US$ 112 mil será o divisor de águas. Se o Bitcoin conseguir se manter acima dele, pode ganhar fôlego para testar novamente a faixa de US$ 114 a 115,4 mil.

Caso contrário, o risco de recuo até os US$ 106 mil permanece no radar.

De médio prazo, no entanto, o analista destaca que a estrutura segue construtiva.

A combinação de saídas das exchanges, hashrate elevado e liquidez internacional em expansão oferece suporte para uma recuperação mais ampla.

A chave, segundo ele, será a volta da demanda institucional, principalmente via ETFs, para sustentar uma nova onda de valorização.

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