De Omã ao Paraguai: Bitmain vai escalar a mineração de BTC após mega investimento

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De Omã ao Paraguai: Bitmain vai escalar a mineração de BTC após mega investimento

A Bitmain, maior fabricante de máquinas de mineração de Bitcoin do mundo, recebeu US$ 41 milhões em investimentos.

O aporte está ligado a um projeto estratégico em parceria com a DL Holdings Group Limited, que anunciou a aquisição de quase 3 mil equipamentos da linha Antminer S21.

O acordo prevê a instalação das máquinas em centros de dados profissionais em Omã e Paraguai, regiões que oferecem energia competitiva e estrutura adequada para operações de larga escala.

Além do fornecimento dos equipamentos, a Bitmain também será responsável por todo o serviço de hospedagem, manutenção e otimização de operações.

Dessa forma, a parceria avança para além da simples aquisição de máquinas e coloca a DL em posição de destaque dentro do mercado de mineração.

O grupo, que já havia adquirido 2.200 equipamentos anteriormente, soma agora mais de US$ 41 milhões em investimentos e alcança um poder de processamento de aproximadamente 2,1 milhões de TH/s.

O objetivo é se tornar, em até dois anos, a empresa listada em Hong Kong com o maior hashrate de Bitcoin.

Estratégia para mineração de BTCEnquanto muitas companhias optam por comprar Bitcoin diretamente no mercado, a DL escolheu seguir investindo em infraestrutura própria de mineração.

De acordo com a empresa, essa estratégia permite maior controle sobre os ativos. Garante fluxo de caixa sustentável e coloca a empresa em posição de protagonismo no setor.

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Segundo a direção do grupo, a mineração industrializada amplia a exposição ao Bitcoin e abre portas para integração com tecnologias emergentes.

Entre elas, a otimização por inteligência artificial e tokenização de ativos do mundo real (RWA).

Os novos Antminer S21 Hydro, modelo mais recente da Bitmain, oferecem alta eficiência energética e desempenho.

Parte do financiamento do projeto veio da captação recente realizada pela DL, que adota o modelo de recursos próprios combinados com financiamento de parceiros.

Entre os aliados estratégicos está a Antalpha, que deve ganhar protagonismo como financiadora da expansão.

Com a entrada dos novos equipamentos, a expectativa é que até 2027 a empresa atinja uma capacidade anual significativa de produção de Bitcoin.

Andy Chen, presidente do conselho da DL Holdings e também da NeuralFin, destacou que a visão do grupo vai além da simples especulação.

De acordo com ele, o investimento em infraestrutura representa um ato de confiança nas políticas de ativos virtuais de Hong Kong e simboliza o compromisso de construir valor sustentável de longo prazo.

Para Chen, o grupo está transformando o conceito de ‘comprar ouro’ em ‘operar uma mina de ouro’, um passo decisivo para criar sinergia entre finanças tradicionais e ativos digitais.

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