ETFs de Bitcoin Sofrem Saque de Quase US$ 1 Bilhão. É Hora de se Preocupar?

Após um mês de euforia, fundos de Bitcoin à vista registram a maior retirada semanal, acendendo o debate entre analistas. Entenda o que está por trás dessa reviravolta e o que esperar para o futuro da principal criptomoeda do mercado.

Sueryson Maranhão
Especialista de Marca, copywriter, redator, com passagens como coordenador de marketing digital focado em conteúdo, responsável pela comunicação de grandes players do mercado financeiro. Atualmente, Copywriter...
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O otimismo que embalou o mercado de criptomoedas nas últimas quatro semanas sofreu um forte abalo. Os fundos de investimento em Bitcoin (ETFs) à vista, negociados nos Estados Unidos, encerraram a semana com uma retirada líquida massiva de US$ 902,5 milhões. Esse movimento acentuado de saídas quebrou uma sequência positiva e injetou uma dose de cautela entre os investidores.

 

A debandada foi impulsionada principalmente por liquidações concentradas na segunda e na quinta-feira, revertendo parte dos ganhos recentes. Contudo, ao ampliar o horizonte, o cenário se mostra menos pessimista. Apesar do resultado semanal negativo, o saldo de setembro ainda é positivo em US$ 2,57 bilhões, e desde o início do ano, os ETFs de Bitcoin já acumularam um impressionante volume de US$ 21,5 bilhões. Atualmente, esses fundos administram um total de 1,3 milhão de bitcoins, um tesouro digital avaliado em mais de US$ 143 bilhões.

 

O Copo Meio Cheio ou Meio Vazio? A Visão dos Especialistas

 

Para Eric Balchunas, renomado analista de ETFs da Bloomberg, a recente queda não é motivo para pânico. Ele argumenta que as saídas são relativamente pequenas quando comparadas ao volume robusto de entradas registrado ao longo do ano. Balchunas lembra que o Bitcoin acumula uma valorização espetacular de 350% desde a aprovação desses fundos, sugerindo que correções são naturais e saudáveis para o mercado.

 

Na contramão do receio, figuras como Eric Trump enxergam a baixa como um momento estratégico. Em suas redes, ele defendeu a filosofia de “comprar na queda” (buy the dip), incentivando investidores a verem a desvalorização como uma chance de ouro para acumular mais da criptomoeda a um preço mais acessível.

 

Apesar da turbulência, o Bitcoin ainda sustenta uma leve alta no acumulado de setembro. Com a aproximação do último trimestre – um período historicamente volátil, mas muitas vezes positivo para o ativo – a grande questão que permanece no ar é: estamos diante de uma simples correção de rota ou do início de uma tendência de baixa mais prolongada? Os próximos capítulos deste mercado prometem ser decisivos.

Especialista de Marca, copywriter, redator, com passagens como coordenador de marketing digital focado em conteúdo, responsável pela comunicação de grandes players do mercado financeiro. Atualmente, Copywriter Sênior e Branded Specialist na *Clikr. | Tecnologia*. Especialista em modernização para gestão pública, palestrante e criador de conteúdos multicanal sobre transformação digital, tecnologias disruptivas, ecossistema tech, cidades inteligentes, negócios e startups. Graduado em Engenharia de Software e Sistemas lógicos. Especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão e Docência na Educação a Distância, Docência do Ensino Superior e graduado em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo. Editor-Chefe e Autor do Portal de Notícias "O CAMPINENSE".
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